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Amarelo Silvestre reúne agentes da cultura de todo o país para “matar o litoral” em Canas de Senhorim
7 de Março @ 9:00 am - 22 de Março @ 11:30 pm

Como não matar o litoral? É a provocação da Amarelo Silvestre, companhia de teatro sediada em Canas de Senhorim, que resolve aproveitar o dia em que lança um livro que celebra os seus 15 anos de existência para organizar uma conversa pública, que conta já com mais de 60 confirmações de pessoas dos mais diversos eixos da cultura de todo o país. A conversa acontece no dia 22 de março, entre as 15:00 e as 17:00, n’As Casas do Visconde, em Canas de Senhorim.
Elementos de diversas áreas e proveniências como artistas, programadores culturais, jornalistas, agentes políticos, escritores, pensadores, mediadores e pessoas da comunidade da região reúnem-se à mesa para debater os próximos 15 anos da cultura em Portugal a partir da ideia de “Movimento Interior – Como não matar o litoral para deixar florescer o resto?”. A Amarelo Silvestre avança que se procura, neste encontro, entender o interior não como antónimo de litoral, não como sinónimo de inferioridade, mas como lugar de inquietação onde há mais tempo para se olhar com outro detalhe. Por outro lado, o mesmo interior onde quase não há jornalistas para escrever notícias, não há críticos de arte e em que se sofre a tendência das programações dos teatros, a nível nacional, assentarem em propostas de Lisboa e do Porto.
Este encontro será realizado numa mesa longa, com inspiração no projeto “The Long Table”, do colectivo Split Britches, de Londres. Este consiste numa forma de debate que utiliza o cenário de uma mesa de jantar doméstica para promover uma conversa pública, a partir de um formato aberto e não hierárquico de participação. Este momento terá a moderação informal da investigadora Ana Pais.
No mesmo dia, e por ocasião da celebração do seu 15º aniversário, a companhia lança o livro “A árvore não cai – Pelo menos hoje, amanhã logo se vê”, que reúne 15 anos de teatro, e tudo o resto, a partir de Canas de Senhorim. O livro foi escrito pelos fundadores da Amarelo Silvestre, Fernando Giestas e Rafaela Santos, e por Liliana Garcia.
A conversa é pública e livre. A discussão é necessária e urgente.
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